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ANISIO AUTO DE ABREU
( Brasil – Piauí )

 

Anísio Auto de Abreu (Teresina, 1864 — Teresina, 6 de dezembro de 1909) foi um jornalista, escritor e político brasileiro, durante a Primeira República, também conhecida como República Velha.

É o patrono da cadeira nº 7 da Academia Piauiense de Letras.
Higino Cunha, escritor piauiense e primeiro ocupante da mesma cadeira, escreveu Anísio Abreu, sua obra, sua vida e sua morte.

O político

Em 1892 foi eleito deputado estadual pelo Piauí. Durante seu mandato, participou da elaboração da Constituição estadual. Também foi secretário de polícia durante o governo de Coriolano de Carvalho e Silva.

Em 1894 elegeu-se deputado federal, sendo reeleito três vezes, cumprindo mandato até 1905, tendo sido membro das comissões de Constituição e Justiça, de Finanças e da comissão encarregada de revisar o Código Civil.

Em 1906 foi eleito senador pelo Piauí, exercendo o mandato até 1908, quando renunciou para assumir o governo do estado, sucedendo a José Lourenço de Morais e Silva. Tomou posse em 1 de julho de 1908 e, em 5 de dezembro de 1909, um dia antes de falecer, foi substituído por Manuel Raimundo da Paz.

O jornalista

Como jornalista colaborou em vários periódicos, como Folha do Norte, Diário de Pernambuco (PE), Jornal do Recife (PE), A Província, A Imprensa (PI) e O Debate (RJ).

O escritor

Íntimos, coletânea de poesias publicada com Joaquim Ribeiro Gonçalves e Antônio Rubim, em Três liras (1882). Micógrafo (1882). Carta ao conselheiro João Alfredo (1883); Ciência e teologia, obra em que interveio a favor de Tobias Barreto na polêmica entre ele e o clero de Recife e de São Luis.  

 

ANTOLOGIA DE SONETOS PIAUIENSES [por]  Félix Aires.  [Teresina: 1972.]   218 p.     Impresso no Senado Federal Centro Gráfico, Brasília.                                 Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

        O JARRO

No jarro onde uma vez a flor mimosa e rara
Aromas derramou, viçosa, inebriante,
Se acaso sacudia o manto negrejante
Do escuro e fino pó que o tempo acumulara

Como um eco a gemer em mundo descampado,
Haveis de pressentir alar-se palpitante,
Rasgando, intenso e vivo, o manto empoeirado,
Da brisa, emurchecida, — o cheiro penetrante.

       Assim, o meu amor! O zelo da pureza
As mágoas da ausência e névoas da incerteza
Não podem enegrecer-lhe a imagem luminosa!

E sinto dentro dalma etermo e deslumbrante
Seu vulto soberano erguer-se triunfante
Como em negra tormenta a estrela radiosa.

 

*

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Página publicada em março de 2023


 

 

 
 
 
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